A simples verificação do estado da pasta térmica pode evitar danos irreparável ao seu aparelho eletrônico
A pasta térmica é um
composto químico elaborado para conduzir o calor entre uma superfície e a outra,
ou seja, é um condutor de calor.
Uma
grande quantidade de transistores e circuitos integrados produzem uma grande quantidade de calor que precisa ser dissipado para não causar dano ao componente e, consequentemente, ao aparelho.
Para
que o excesso de calor produzido pelo componente seja dissipado utiliza-se os chamados
dissipadores de calor, que são peças de alumínio ou de
cobre capazes de conduzir e dissipar (espalhar) o calor produzido pelo componente, fazendo com que este trabalhe a uma temperatura aceitável, dentro do tolerado.
No
entanto, a simples utilização de um dissipador, na grande maioria das vezes, não
é suficiente para fazer com que o transistor ou circuito integrado trabalhe a uma temperatura
aceitável, ou seja, não dissipa o calor como deveria, devido ao vácuo ou bolhas
de ar que se formam ente a superfície da peça e do dissipador.
Esse vácuo, no entanto, acaba por dificultar a condução do calor do corpo do componente eletrônico para o dissipador, causando-lhe a queima ou o má funcionamento do
aparelho.
Para
eliminar esse vácuo ou bolhas de ar que se formam entre a superfície da peça e
do dissipador, utiliza-se o composto químico chamado de pasta térmica, o qual preenche
os espaços produzidos pelas bolhas de ar e facilita a condução
do calor até a placa de alumínio ou cobre, para que este dissipe o calor, a uma temperatura aceitável.
Esta
é a função real da pasta térmica e por isso ela tem tanta importância na área
de eletrônica.
Para tanto, é recomendado que o técnico ao deparar-se com um aparelho defeituoso, antes ele deve examinar as condições da pasta térmica existente, se está ou não vencida ou ressecada, e fazer a sua substituição.
Esse procedimento, no entanto, pode ser feito como forma de prevenção, evitando que o aparelho dê um defeito futuro ou retorne a oficina pelas mesmas razões de antes.
Para tanto, é recomendado que o técnico ao deparar-se com um aparelho defeituoso, antes ele deve examinar as condições da pasta térmica existente, se está ou não vencida ou ressecada, e fazer a sua substituição.
Esse procedimento, no entanto, pode ser feito como forma de prevenção, evitando que o aparelho dê um defeito futuro ou retorne a oficina pelas mesmas razões de antes.
Como
qualquer outro componente químico a pasta térmica tem prazo de validade, o que
deve ser observado pelo técnico. Pois, depois de algum tempo a pasta térmica
perde as suas propriedades e deixa de conduzir o calor como deveria, perdendo a sua propriedade.
É importante salientar que, com o passar do tempo a pasta térmica resseca, conforme demonstrado na figura ao lado.
O ressecamento da pasta térmica, conforme demonstrado na figura, acontece não apenas pela perda do seu prazo de validade, mais também pela própria temperatura elevada a que esta é submetida. Daí a importância do técnico ficar atento para este detalhe.
Quando isso acontece a pasta térmica não mais conduz o calor para o dissipador, provocando, muitas vezes, a queima do componente que dela necessita.
A
dica, entretanto, consiste no fato de que ao pegar um aparelho para consertar o técnico deve sempre verificar o estado da pasta térmica ou, independentemente
do seu estado, substituí-la por outra nova, para evitar um possível retorno do
aparelho à oficina e, assim, garantir a boa qualidade do seu serviço.
Portanto, essa é mais uma dica.
Espero que ela atenda ao seu fim.
Um abraço e até mais!
Volte sempre!
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